
O presidente da Câmara de Penafiel, Antonino de Sousa, faz um balanço positivo do primeiro ano deste mandato autárquico, descrevendo-o como “especialmente intenso”, de “muito trabalho e de planeamento”.
O autarca admitiu, também, que 2023 deverá ser “um ano difícil e de grande exigência”.
Em entrevista em formato de vídeo ao Expresso de Penafiel, em época de Natal, o líder do executivo penafidelense refere que “a surpresa da guerra e o acentuar da inflação trouxeram impactos relevantes na gestão municipal” e “obrigaram a uma redefinição de prioridades”.
O autarca lamentou que, à conta dessas circunstâncias, projetos que estavam em curso, como a sala de espetáculos Ponto C, a Central de Transportes e a nova via que dará acesso desde a estação ferroviária de Novelas até à saída da auto estrada A4 acabaram por “não ficar concluídos”, mas, garantiu, “ficarão no próximo ano”.

Antonino de Sousa assinalou, porém, que foram desenvolvidos projetos relevantes para o concelho, essencialmente no domínio da acessibilidade, como o início da obra do IC 35 e a rotunda junto à saída da auto estrada A4, na interseção com a Estrada Nacional 106, cuja empreitada, previu, deverá arrancar “no início de 2023”.
“A nossa dívida global de médio, longo e curto prazo tem vindo a reduzir paulatinamente”
“Foi um ano especialmente intenso, de muito trabalho, em que procuramos acompanhar os grandes projetos que tínhamos em curso, mas, simultaneamente, delinear todo o planeamento para este mandato autárquico”, referiu o edil.
No que diz respeito às finanças municipais, o Antonino Sousa observou que tem sido feito “um caminho muito positivo de contenção, que é para continuar”.
“A nossa dívida global de médio, longo e curto prazo tem vindo a reduzir paulatinamente. E, neste momento, é menos de metade daquela que tínhamos, quando assumi a liderança da Câmara”, sublinhou.
Questionado sobre as expectativas que o Município de Penafiel tem para 2023, o presidente da Câmara não quis fazer grandes projeções, argumentando que os tempos atuais são “de incerteza”.
“Receio que vá ser um ano difícil e de grande exigência”, confidenciou, comprometendo-se, no entanto, “a continuar a ter como primeira prioridade o apoio à comunidade”.